desabafos de alma cheia

Alguem uma vez disse que os namorados eram como os iogurtes, só eram bons mas tinham prazo de validade. Talvez, mas então e as namoradas?? Como é que elas são? Ao que é que se pode comparar uma namorada? Passei a noite toda a pensar numa comparação á altura e não cheguei a nenhuma conclusão, para além de a quem disse isso sobre os namorados deve ter uma vida triste e dificil! Mas não nos vamos desviar do assunto principal, afinal ao que é que podemos comparar uma namorada? Será a nossa alma gémea? A nossa outra metade? A nossa mais que tudo? Sim talvez, possivelmente é um pouco de tudo isto mas parece-me uma avaliação que embora bonita e querida, é muito reductora, sempre achei que a expressão “Não há palavras para descrever” era uma parvoisse e era mais um clichet, um chavão de bolso para quem não tinha mais nada de interessante para dizer! Achava isto tudo e tinha a certeza desta verdade com a arrogancia de quem ja viveu muito, ou achava eu! Então por que é que estou aqui sentado ao computador ás 2:15 da manhã de um sábado a debitar palavras para tentar explicar algo que ja sei que não tem explicação? Quem sabe? Porque provavelmente não o pude evitar, porque provavelmente estou á espera que a resposta me saia do incosciente directamente para o teclado sem eu dar por isso enquanto vou freneticamente disparando palavras para o monitor. Porque não consigo dormir porque me quero manter ocupado para não pensar no desespero que trago dentro de mim, no desesepero da incerteza, ou na incerteza do desespero... um dos dois, não sei qual será melhor? Ou pior! Porque estou apaixonado, porque amo, porque vivo, porque respiro, porque o meu sangue corre pelo corpo e sinto a falta dela! Porque sei que a posso fazer feliz porque sei que se ela deixar eu vou ama-la como nunca alguém amou niguém, nem nunca amará, porque sinto isto como a verdade de um deserto seco, ou de uma chuva molhada. Sinto tudo isto e não sinto nada estou completamente dormente, mas ao mesmo tempo tenho a sensação de que devia estar algures onde não estou! Sinto que devia, ou podia estar a fazer qualquer coisa para a fazer feliz, para fazer com que ela se apaixonasse por mim indubitamente, porque é assim que eu me sinto! apaixonado para além de qualquer duvida! Para além de tudo o que é racional para alem de tudo o que é cientifico! Não há qualquer ciência no amor nem mesmo a quimica , o amor é fodido como alguem uma vez disse, e isso não me assusta ainda bem que é, por isso é que é tão especial, seja nos bons ou nos maus momentos faz-nos sentir vivos faz nos sentir ligados, se estamos felizes então tudo é lindo, a chuva não molha, o frio não nos gela, e se um passaro nos atinge então é sorte, mas se por outro lado estamos tristes com o amor, então tudo é miserável, esquecemo-nos do guarda chuva, o casaco não aquece, e os pombos são uma praga que devia ser extinta, enfim o nosso copo não está só meio vazio, está rachado e mal lavado! Mas ainda assim sentimos a outra pessoa, nesta fantastica ligação, em que uma pessoa no meio de milhões nos pode fazer sentir como uma formiga esmagada no meio de uma autoestrada, e no segundo seguinte com um olhar tornarmo-nos numa força da natureza e derrepente somos capazes de destruir a autoestrada com um piparote! No fundo viramos fantoches emocionais nos dedos elegantes dessas criaturas dotadas de super poderes!
Mas então o que é que eu faço?
Sinceramente não sei! Nem começo a adivinhar o que fazer, talvez porque tenha demasiado medo de perder quem amo, talvez porque tenha demasiadp receio de a desiludir, embora saiba porem que a posso desiludir agindo desta forma! Mas que diabos, porque é que tenho de jogar este sádico jogo de xadrez, se eu gosto dela e ela gosta de mim porque é que não podemos partir dai para á frente? Porque é que temos de passar estas provas fisicas e mentais que fazem qualquer fuzileiro termer o joelhos? No fim desta conversa toda estou na mesma, ainda não sei ao que comparar as namoradas, são incomparavei, são incontornaveis! As namoradas são como.....as namoradas! Fazemos tudo por elas prometemos lhes a lua e o sol, caminhamos á chuva, por continentes e mundos para estar com elas,pintamos o nome delas nas paredes da cidade, travamos guerras, levamos-lhes o pequeno almoço à cama, roubamos, mentimos, aldrabamos, matamos e saltamos o muro para roubar flores ao vizinho só por que são as que lhe ficam bem no cabelo!
Não sei! Não sei mais o que penssar! Não sei o que fazer, estou perdido e o meu norte não me fala!